E apesar do quanto a maltratam, ela está linda, cheia de belos edifícios senhoriais, palacetes, praças floridas e casas castiças...aquela luz, aquele sol, as pessoas, o corropio preguiçoso do fim-de-semana... não há como Lisboa.
Adoro a Lisboa da Fashion Clinic das Avenidas chiques, do Chiado popular, da Ginginha ao Rossio e do Martinho da Arcada no Terreiro do Paço. Adoro o cheiro irreverente do Bairro Alto, a altivez da Lapa e o Príncipe Real.
E por falar no Martim Moniz: desta vez pela mão da minha amiga Salomé, descobri o Cantinho do Aziz, sito num verdadeiro beco bairrista, parece saído do Pátio das Cantigas - o Cantinho é uma 'sala de comida moçambicana', sem ambição nem pretensão. A comida é deliciosa, feita na hora, por uma senhora autóctone...
comemos chamuças e caril de camarão, acompanhado de 'imperiais'!!
Uma sofre de hipertensão arterial, a outra de hipercolesterolémia: que se lixe!!
Foi de truz o fim-de-semana! bem regado de amigas, boa conversa e muita gargalhada!
Highlight: o concerto dos Scissor Sisters no Coliseu!! Buéréré da fixe!!
3 comentários:
Já pensaram que Lisboa encanta e canta-se e Braga se encanta é os incautos feitos provincianos apenas nas férias.
Ora aqui está um talento por descobrir! Esta mulher tem alma de guia turística! Já estou a imaginá-la a trabalhar para a Visão e a orientar o Magazine cultural! Há que lapidar os diamantes humanos que andam por aí disfarçados e anónimos!
Por outro lado tenho que ser honesto e reconhecer que Lisboa durante a semana, só por um canudo! Aquelas filas de trãnsito super-modernas a desaguar viscosamente nas ruas de cidade pequena e sub-desenvolvida acabam com a paciência de qualquer Job. Temos trânsito ao nível de Nova Iorque, o buliço de Paris, a poluição de Brasília, a criminalidade de Londres, mas o resto continua sufocantemente parado no tempo. Lisboa é óptima para quem não vive ou trabalha nela. Também gosto de entrar ao fim da tarde contra a corrente, contando os carros parados do outro lado da estrada, passear por todos os lugares bonitos, ir aos museus que há dez anos que fecham aos domingos, lanchar em Belém, passear na Gulbenkian,ver o pôr-do-sol à beira-rio, assistir a um concerto no CCB ou no Pavilhão Atlântico, jantar bem no Bairro Alto e beber alguma coisa ao som da música nocturna das Docas e dois dias depois zarpar para bem longe!É o encanto e o fascínio de uma amante que só dá o lado bom da vida.
Enviar um comentário