
«The painting has a life of its own. I try to let it come through.»

Alguém escreveu que ninguém ouve tanta parvoíce no mundo como um quadro pendurado num museu.Pois eu adoro o génio artístico de Jackson Pollock!!
E estou-me 'nas tintas' se ele se reinventou acidentalmente... ao deixar cair pingos e fios de tinta sobre uma tela 'limpa'! Mais a mais, o 'dripping' - é este o nome da técnica - já tinha sido criada por Max Ernst, um dos fundadores do Dadaísmo alemão.
E, já agora, e na ordem proporcionalmente inversa, cinicamente me rio da ingenuidade possidónia daqueles que, perante tais assomos artísticos, soltam a inevitável pérola "isto-até-o-meu-filho-faz"!
Jackson viveu como tantos outros génios universais das artes: enjaulado numa personalidade perturbadora e pertubada, de fúrias criadoras, alcoólatra, amoral, mulherengo, ... e genial!
E se eu tivesse a fortuna de ter uma imensa fortuna, outorgar-me-ia o sumo prazer de adormecer e acordar de frente para um Pollock!ou dois ou três...
3 comentários:
A posse não enriquece, mas sim a assimilação. Qualquer um pode desfrutar da essênciade uma obra de arte sem ter que a possuir, mas entendo que a proximidade seja catalizadora de emoções e sentimentos que uma cópia não provoca. As obras de arte têm o valor que a alma lhes dispensa atribui. Cada um sabe qual a dimensão da sua reverência perante elas.
Para não engrossar as estatísticas e não figurar na infindável lista de comentários, quando olho para uma obra de arte apenas tento perceber se me agrada ou não. Não teço quaisquer considerações. Não percebo da matéria e a minha ignorância apenas me permite avaliar o impacto nos meus sentidos e nas minhas emoções. Para além disso considero que o que se aprecia nem sempre tem ou deve ser explicado. Se existe para nosso deleite e prazer, que seja tão só apreciado. Tal como um perfume cjua fórmula é revelada, um truque de magia cujo segredo é desvendado, se uma obra de arte for explicada perde parte do seu objectivo: emocionar e impressionar! Claro que em alguns casos uma exlicação leva-nos mais longe e mais fundo, puxa-nos para dentro da obra até às suas moléculas, á sua essência e aí tudo se torna mais claro, luminoso e compreensível...mas essas são as obras que encerram uma mensagem, um grito de alerta, uma chamada de atenção. Não esquecerei tão cedo o respeito que "Guernica" com os seus quase oito metros por quse aquatro impõe...e explicado, maior a reverência que lhe concedo e mais consistente e justificada se torna a viagem que se faz para o poder admirar. Também não esqucerei a beleza das duas "Majas" de Goya. A sua beleza intemporal é lendária.
Depois de nos deixarmos voluntariamente invadir por uma obra de arte sentimo-nos mais ricos e acima de tudo menos atados às banalidades do mundo e ao materialismo vigente. Crescer através do que alguém amterializou é uma das experiências mais enriquecedoras da nossa existência!
A escrita empobrece quando feita com sono e com um pé na cama. Penitencio-me por não poder alterar o texto anterior...
A posse não enriquece, mas sim a assimilação. Qualquer um pode desfrutar da essência de uma obra de arte sem ter que a possuir, mas entendo que a proximidade seja catalizadora de emoções e sentimentos que uma cópia não provoca. As obras de arte têm o valor que a alma lhes dispensa, atribui. Cada um sabe qual a medida da sua reverência perante elas.
Para não engrossar as estatísticas e não figurar na infindável lista de comentários, quando olho para uma obra de arte apenas tento perceber se me agrada ou não. Não teço quaisquer considerações. Não percebo da matéria e a minha ignorância apenas me permite avaliar o impacto nos meus sentidos e nas minhas emoções. Para além disso, considero que o que se aprecia nem sempre tem ou deve ser explicado. Se existe para nosso deleite e prazer, que seja tão só apreciado. Tal como um perfume cuja fórmula é revelada, um truque de magia cujo segredo é desvendado, se uma obra de arte for explicada perde parte do seu objectivo: emocionar e impressionar! Claro que em alguns casos uma explicação leva-nos mais longe e mais fundo, puxa-nos para dentro da obra até às suas moléculas,à sua essência e aí tudo se torna mais claro, luminoso e compreensível...mas essas são as obras que encerram uma mensagem, um grito de alerta, uma chamada de atenção. Não esquecerei tão cedo o respeito que "Guernica" com os seus quase oito metros por qause quatro impõe...e explicado, maior a reverência que lhe concedo e mais consistente e justificada se torna a viagem que se faz para o poder admirar. Também não esqucerei a beleza das duas "Majas" de Goya. A sua perfeição intemporal é lendária.
Depois de nos deixarmos voluntariamente invadir por uma obra de arte sentimo-nos mais ricos e acima de tudo menos atados às banalidades do mundo e ao materialismo vigente. Crescer através do que alguém materializou é uma das experiências mais enriquecedoras da nossa existência!
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