Vou aproveitar o facto de não ter nada para dizer sobre o dia da mãe, para falar um bocadinho acerca da Revolução do 25 de Abril. Primeiro, querida amiga, nunca confundas ser de esquerda com ser comunista, pelo menos com ser um desses comunistas que proliferaram em toda a Europa durante grande parte do século XX, pertencendo a partidos comunistas que assobiaram para o lado quando se começou a saber o que Estaline e sucessores andavam a fazer na ex-URSSS: um genocídio (ou vários...) Mas sim, sou de esquerda porque acredito e defendo um certo número de coisas que nunca vi ninguém de direita fazê-lo, logo, por exclusão de partes... Não acredito em centros; isso é para quem não se quer comprometer ou pretende ser politicamente correcto. Eu, como bem saber, e ao contrário do que é habitual dizer-se sobre “os da esquerda”, não pretendo ser politicamente correcta. Sou como sou, e de esquerda, porque ainda acredito em ideias... Ou, se assim quiserem, em ideologias... Ao contrário de ti, só votei uma vez no BE, porque entretanto descobri que a minha esquerda deles não é a minha esquerda. E, claro, nunca votei no PCP; não é, definitivamente, um partido de esquerda. E quanto ao PS, é um partido de comadres e votei nele uma vez, apesar de eu ser de esquerda... Nunca mais!... Até era capaz de votar PSD, se voltasse a haver alguém da estatura e coragem de Sá Carneiro... Mas não... Este é outro partido de comadres... Mas há uma coisa acerca da qual estás enganada. O 25 de Abril, apesar de tudo e dos pesares que dia-a-dia sinto, foi a melhor coisa que nos aconteceu a todos, portugueses, desde há muito tempo. A ti inclusive... Porque assim tu, e todos os outros que, como tu, regressaram, podem dormir de consciência tranquila porque nenhum filho, irmão, marido, namorado ou amigo vai ter de morrer para vocês lá poderem viver... Se queres culpar alguém do que vos aconteceu, culpa o Salazar e esse Estado por ele construído, que de Novo, nada tinha; não culpes o 25 de Abril. Salomé
Este blog e prova de que para alguns (já que anteriores referências o certificam)não se lembram das mães apenas no Dia da Mãe. A minha, no domingo também foi presenteada com uns mimos verbais porque está longe do olhar de olho aberto, mas nunca será demais dizer-lhe ao longo do ano, o quanto a admiro...e faço-o! Obrigado mãe, provavelmente não irás ler-me, mas sei que o teu instinto materno sentirá que estou a pensar em ti com carinho, tal como acontece a cada dia da minha vida!...
5 comentários:
Vou aproveitar o facto de não ter nada para dizer sobre o dia da mãe, para falar um bocadinho acerca da Revolução do 25 de Abril. Primeiro, querida amiga, nunca confundas ser de esquerda com ser comunista, pelo menos com ser um desses comunistas que proliferaram em toda a Europa durante grande parte do século XX, pertencendo a partidos comunistas que assobiaram para o lado quando se começou a saber o que Estaline e sucessores andavam a fazer na ex-URSSS: um genocídio (ou vários...) Mas sim, sou de esquerda porque acredito e defendo um certo número de coisas que nunca vi ninguém de direita fazê-lo, logo, por exclusão de partes... Não acredito em centros; isso é para quem não se quer comprometer ou pretende ser politicamente correcto. Eu, como bem saber, e ao contrário do que é habitual dizer-se sobre “os da esquerda”, não pretendo ser politicamente correcta. Sou como sou, e de esquerda, porque ainda acredito em ideias... Ou, se assim quiserem, em ideologias... Ao contrário de ti, só votei uma vez no BE, porque entretanto descobri que a minha esquerda deles não é a minha esquerda. E, claro, nunca votei no PCP; não é, definitivamente, um partido de esquerda. E quanto ao PS, é um partido de comadres e votei nele uma vez, apesar de eu ser de esquerda... Nunca mais!... Até era capaz de votar PSD, se voltasse a haver alguém da estatura e coragem de Sá Carneiro... Mas não... Este é outro partido de comadres...
Mas há uma coisa acerca da qual estás enganada. O 25 de Abril, apesar de tudo e dos pesares que dia-a-dia sinto, foi a melhor coisa que nos aconteceu a todos, portugueses, desde há muito tempo. A ti inclusive... Porque assim tu, e todos os outros que, como tu, regressaram, podem dormir de consciência tranquila porque nenhum filho, irmão, marido, namorado ou amigo vai ter de morrer para vocês lá poderem viver... Se queres culpar alguém do que vos aconteceu, culpa o Salazar e esse Estado por ele construído, que de Novo, nada tinha; não culpes o 25 de Abril. Salomé
Eu irei mais longe na História.Vou culpar o nosso(o deles)espirito aventureiro para além mar.Descobrir novos povos,novas terras,PARA QUÊ?????????:(:(
A fatia de queijo Limiáno counsérba tôda a sua frescura pur ser curtada einquanto a bóla está fresca!...
Este blog e prova de que para alguns (já que anteriores referências o certificam)não se lembram das mães apenas no Dia da Mãe. A minha, no domingo também foi presenteada com uns mimos verbais porque está longe do olhar de olho aberto, mas nunca será demais dizer-lhe ao longo do ano, o quanto a admiro...e faço-o!
Obrigado mãe, provavelmente não irás ler-me, mas sei que o teu instinto materno sentirá que estou a pensar em ti com carinho, tal como acontece a cada dia da minha vida!...
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