Mais precisamento na estação de metro do Rossio...
À espera do comboio, sentada em dois lugares, com uma criança de tenra idade ao lado, uma senhora de considerável altura e diâmetro esperava...
Passámos por ela, e o seu tamanho não nos passou despercebido...
Assim que o comboio chegou, apeámo-nos todos: manda o civismo - quando não o bom-senso - que esperemos que quem tem de sair o faça, para depois entrar quem tem de o fazer.
E então foi que ela se fez ouvir.
E dizia em tom assertivo ao cachopo "tu empurra!tu entra", "empurra e não tenhas medo que é mesmo assim!", "anda lá pá!".
Nem nos atrevemos a dizer o que fosse: a fêmea era assustadora, tudo nela era desmesurado e devorou-nos com os olhos; se caísse em cima de alguém 'á cause' dos safanões do comboio, não matava mas amolgava severamente.
Assim que saímos, o comentário era inevitável.
Com mães assim primorosas, o cachopo quando chegar à idade escolar leva tudo à frente, não há-de conhecer obstáculos nem reconhecer autoridade.
Um futuro grande homem! Assim vai corporizada a coragem, a ousadia e a ambição!
Depois, vêm os iluminados "opinion-makers" cá do burgo cuspir " Aqui d'El Rei" que estes professores não ensinam nada, que esta escola está pela hora da morte, que assim e assado, e passam sem saber, e dantes é que era bom,blá, blá...
É que não é possível...
com mães assim...
2 comentários:
E muitos, anos mais tarde, depois de habituados a empurrar e tudo cilindrar, até chegam a ministros e levam tudo à frente! É a isto que alguns, erradamente chamam empreendedorismo e sucesso!
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